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Ressignificar para libertar


Olá,

Bom dia, como vai você?

Gostaria de falar hoje sobre a ressignificação, que nada mais é que buscar outras formas de ver a mesma coisa. E quando digo isso, me refiro ao primeiro julgamento que você possa ter feito à respeito de algo que aconteceu com você, e muitas vezes, esses julgamentos aparecem como forma de crença que vão nos acompanhando durante muitos anos e determinam nosso Modus Operandi, mesmo tendo passado muito tempo e que certos conceitos, se reavaliados, poderiam ser transformados e nos libertado muitas vezes de estigmas e dores que ainda persistem em nos incomodar.

Veja, algo que aconteceu com você quando criança, pegue algo que foi aversivo, e a partir do conteúdo da experiência de vida até aquele ponto, se deu um julgamento que pode parecer como – ninguém me ama, não posso confiar em ninguém, não sou bom o bastante, ficam instalados em nossa mente, e mesmo passado os anos, não voltamos aquele ponto a não ser que realmente precisamos ou de fato, temos um clique de despertar para trabalhar essa dor. Uma criança que cresce com esse tipo de crença, certamente levará ações de acordo com isso, e à medida que o tempo passa, o sofrimento aumenta, e muitas vezes pode se transformar em doença.

Porém, se você volta o olhar para aquilo que ocorreu e absorve todo o contexto ao redor e não somente a sua subjetividade, percebe que há outras maneiras de ver aquilo, e se você adotar uma nova postura em relação à tal fato, traumático ou não, existe uma grande possibilidade de transcendência e libertação do sofrimento.

Tudo na vida é dinâmico, e por isso, até o humor em que estamos ao ler esse texto pode influenciar a forma como enxergaremos o conceito e até que ponto estamos abertos a encontra novas formas de lidar com nossas demandas.

Os resultados aparecem em nossa vida, parecendo que como mágica, brotando de lugares inesperados, mas devemos considerar que tudo conta, qualquer gesto que se torna um hábito está contabilizado e fará parte de um contexto, que por fim, construirá um resultado, seja bom ou ruim.

O fato é que, quando mudamos nossa forma de ver as coisas, flexibilizamos nosso pensamento através da curiosidade de buscar alternativas de lidar com nossas dores, permitimos a nós mesmos sair de nossa zona de conforto, mesmo que essa seja totalmente desconfortável e experienciamos a vida de forma diferente e essa nos traz o alargamento dos horizontes que podemos enxergar como possibilidades que até então eram resistidas pelo medo ou rigidez.

Não há como ter a garantia de segurança em qualquer lugar, seja onde você está ou para onde se propõe a ir, a única certeza que podemos ter é que qualquer ponto de vista, experiência ou decisão que tomarmos, certamente estará modificando o ambiente e a nós mesmos, como imagens em um caleidoscópio que ao ser girado, muda totalmente a figura.

Quando você pega um fato ruim de seu passado, pega com carinho e reflete sobre ele com sua mente atual, é bem provável que este se transforme, e a partir dai, você pode adotar uma nova perspectiva sobre o tema e se libertar de qualquer sofrimento que ainda resida ali. Num gesto de amor consigo próprio, você reconta essa história numa versão que seja aceita pela sua alma, que pode transpor seus sentimentos mais nobres na busca do alívio daquilo que já foi. Juntando os pedaços de si mesmo e costurando as feridas com o perdão e possibilitando a cura dessas dores através de um novo entendimento criado pela sua reflexão e a humildade de entender que qualquer julgamento ou significado pode ser alterado, desde que este esteja causando um prejuízo interno que resulte em sofrimento.

Assim como na história de Jesus, que foi crucificado e morto, em sua ressureição reside a tranquilidade de que, tudo o que passou teve uma motivação além dele, e que de certa forma, nenhum vestígio de sofrimento ou dor perdurou naquele que entendeu o passado e se reconciliou com o agora, libertando-se do sofrimento através do olhar para o futuro e o desapego ao que já se encerrou.

Uma excelente semana para você !!!!

Um grande abraço,

Linda

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